
Sim! A resposta para a pergunta que está no título é uma só: Se você tem vontade, vá em frente! Nós já falamos por aqui sobre todos os cuidados que devem ser tomados na hora de adotar um cãodeirante. Seja na decoração da casa ou na rotina dos tutores, a chegada de um animal especial mexe com toda a família, e não seria diferente para os pets.
A chegada de um outro animal em casa é sempre um desafio, não só para os pets com deficiência. Seja na hora de adotar um gato, cachorro, cãodeirante ou até mesmo um peixinho, os tutores devem ficar atentos às reações do pet “dono da casa” e assim, lidar com cada situação.
Tudo começa pela escolha do animal que será adotado. Assim como os humanos, cada cachorro é diferente em seu temperamento, rotina, características, gostos, tamanhos... As particularidades são muitas e elas devem ser levadas em
consideração na hora da escolha. Opte sempre por um animal que se dê bem com outros cachorros que, de preferência, esteja em uma faixa etária aproximada. Por exemplo: levar um cachorro muito pequeno e agitado para uma casa onde já existe um idoso pode significar um estresse maior para o antigo morador. Filhotes são mais brincalhões e elétricos, mudam a casa e exigem muita atenção. Essas características podem fazer com que o pet que chegou primeiro se sinta acuado, triste e com ciúmes.
Na hora da apresentação, escolha um ambiente neutro. Pode ser na rua, em um parque ou praça. Caminhe com os dois juntos, deixem que se conheçam e se “cheirem”. Uma boa estratégia e deixar o antigo pet caminhar um pouquinho a frente e dar muita atenção e carinho a ele. Assim, ele não sentirá que está “perdendo espaço”.
Nesta hora, fique atento, mas tente não demonstrar tanta preocupação e medo. Outra dica é não mudar bruscamente a rotina com o seu primeiro pet. Continue com os passeios, carinhos e espaços que já eram destinados a ele. Se possível, ensine o novo animal a se encaixar nas determinações que já existem. Brinque com os dois juntos, ofereça alimentos e petiscos ao mesmo tempo e deixe que eles se conheçam.
Na adoção de um cãodeirante, o tutor deve estar ciente de todos os cuidados que ele exige e adaptá-las, da melhor forma, em sua rotina. Essa adaptação deve ser feita de forma que não atrapalhe o ambiente do animal que já estava na casa e sim, agregue uma convivência entre eles. Por exemplo, na hora do passeio, procure terrenos que não prejudiquem o caminhar com a cadeirinha e leve os dois animais para caminharem juntos.
Esta nova convivência pode causar pequenas crises de ciúmes e distanciamento do animal, por isso, fique atento aos sinais, gaste um tempo igual entre eles, tente sempre mostrar que o carinho é para todos e a casa também. Após o período de adaptação, você verá que o carinho, a cumplicidade e afeto entre eles fará tudo valer a pena.
E aí, vamos adotar com Cãodeirante?
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