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Cachorro cadeirante faz cocô sozinho?


Assim como o esvaziamento da bexiga, que falamos recentemente, o estímulo do intestino também é essencial para os animais paraplégicos. Isto porque os cãodeirantes não possuem controle sobre a movimentação e liberação das fezes no intestino, resultando na necessidade do esvaziamento e eliminação do cocô. São muitos os casos que ficamos sabendo de tutores de cadeirantes que nunca souberam ou foram informados sobre a importância desse manejo para a saúde do pet.


O estímulo do intestino nada mais é do que a movimentação de estimulação dos intestinos delgado e grosso para que o cocô seja transportado e por fim eliminado. O intestino delgado é responsável por processar as substâncias líquidas e as substâncias sólidas praticamente na mesma velocidade. Também é responsável por levar as fezes para o intestino grosso. Lá, as fezes são armazenadas com o acúmulo de água até que a movimentação estimule a defecação. No caso dos cãodeirantes, este sistema possui algumas falhas que impedem que o animal defeque sozinho, sendo necessária uma ajuda externa para este “transporte” e “movimentação”.


O esvaziamento deve ser feito de uma a duas vezes por dia. Não existe uma única maneira de fazer o estímulo do cocô, já que cada cão tem sua especificidade e, portanto, deve-se considerar a condição de cada animal. O pet pode estar deitado ou em pé.


Formas de estímulo do cocô:

1. O tutor segura a parte de baixo do corpo do cão com a mão, no formato de uma concha. Depois, é preciso encontrar o intestino, um pouquinho acima da bexiga e estimular com movimentos em direção ao rabo, mais ou menos como se estivesse empurrando o cocô até a saída;

2. Através de estímulo retal, o tutor faz movimentos circulares no reto do animal. Pode ser feito tanto com auxílio de luva (inserindo apenas o dedinho) ou com termômetro;

A não realização desse esvaziamento do intestino pode acarretar inúmeras doenças e incômodos ao animal. Uma das possibilidades frente ao não estímulo é que todo o bolo fecal se acumule cada vez mais na região até que vire uma pedra. Uma vez formada, esta pedra causa fortes dores no animal, sendo necessário, em alguns casos, retirar com cirurgia. Além disso, o não esvaziamento pode causa um acumulo de bactérias e gerar infecções.


Em caso de dúvidas, recomendamos que busque um veterinário (de preferência que tenha experiência com pets cadeirantes).

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