Há quem não resista à beleza e à fofura de um Golden Retriever ou à vontade incontrolável de apertar um Zwergspitz, famoso Lulu da Pomerânia. Mas também há quem morra de amores por um sorriso tortinho e o carinho sem fim de um animal Sem Raça Definida, mais conhecido como vira-lata.
Escolher quem adotar ou qual a melhor opção para sua casa e sua família pode não ser fácil. É preciso colocar na balança todos os prós e contras, afinal, seu novo melhor amigo depende de você.
Os animais SRD estão longe de possuir características semelhantes entre si, são muito diferentes uns dos outros e muitas vezes passam longe dos principais padrões de beleza. Porém, o jeitinho diferente, carinhoso, travesso e muito inteligente acabou ganhando os corações dos brasileiros. Segundo uma pesquisa do Instituto Datafolha, 75% das famílias entrevistadas possuem cães sem pedigree ou raça definida. O mesmo acontece com os gatinhos SRD, que estão em 80% das casas dos brasileiros que possuem felinos.
Por outro lado, os animais de raça carregam em si características comuns, herdadas geneticamente, que juntas formam as raças. Com isso, fica mais fácil saber qual será o porte e temperamento do animal, bem como quais são as doenças mais comuns para cada raça. São informações, muitas vezes, decisivas para a escolha de pet.
Seja por meio da adoção, resgate ou compra. O mais importante é o cuidado e a dedicação ao seu pet. Mais do que qualquer coisa, eles são eternas crianças que sempre precisarão de você.
Pesar todas as necessidades do animal escolhido e a sua disponibilidade em atendê-las deve ser o grande questionamento na hora da decisão. Espaço, atenção, carinho, alimentação e cuidados com a saúde são apenas alguns pontos que devem ser considerados.
Mas voltando a falar dos animais de raça e SRD, por que não ter os dois? Muitas pessoas ficam receosas na hora de adotar um outro amiguinho pensando nas famosas perguntas: Como será a adaptação? Será que eles vão se dar bem? A grande resposta é que NUNCA É FÁCIL, mas vale a pena.
Um se torna a grande companhia do outro, como garante a tutora Adriana Branco: Adotamos o Noronha, um cão SDR, em uma tarde onde ele simplesmente pulou para dentro do nosso carro e não quis mais sair! Naquele momento nossa principal preocupação era com o Lenny, nosso Maltês de porte pequeno, já mais velho e extremamente ciumento. Resolvemos arriscar.
O resultado é que tudo foi infinitamente melhor do que imaginávamos. Apesar da adaptação do Noronha com o ambiente de apartamento e em largar os vícios da rua não ter sido fácil, um acabou ensinando o outro. Convivendo com os dois, fica claro as atitudes de um animal que nasceu dentro de casa e outro ganhou uma casa depois de adulto, mas no fim das contas os dois são irmãos e não se largam.
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