Ainda há quem pense que chamar um cachorrinho de “idoso” significa pouco tempo de vida ou perda total de qualidade de vida. A verdade é que isso não está nem perto do real. A transição de um cachorro adulto para um idoso exige sim muitos cuidados por parte do tutor, mas o animal, com algumas mudanças de rotina e acompanhamento, pode ter uma vida longa e saudável.
Primeiro é preciso se preparar psicologicamente para entender que este dia chegará e o seu pet vai precisar mais de você do que nunca. É neste momento que você retribui todo o amor que ele te deu. Comece observando o seu amiguinho, alguns sinais de velhice podem começar a aparecer, como:
· Maior cansaço e sonolência, permanecendo mais tempo em um cantinho dormindo.
· Diminuição das respostas auditivas e visão
· Olhinhos um pouco mais brancos
· Mudança de pelagem
· Dificuldade de locomoção
· Mau-hálito e dificuldade na mastigação
Após identificar alguns desses sinais é muito importante que o tutor busque um veterinário para mais informações e exames. Com a idade, também podem chegar alguns outros problemas como doenças cardíacas e pressão alta. É preciso investigar. No mundo canino, não há uma idade exata em que os animais são considerados idosos, essa classificação depende de vários fatores, podendo um deles ser a raça do pet.
Depois de identificado, é preciso iniciar alguns cuidados com o seu velhinho:
1- Adaptação do ambiente: Adaptar a altura do comedouro, fornecer apoio para que ele suba e desça da cama ou sofá, por exemplo, e aumentar os ambientes destinados para urina e fezes. Estas são algumas das mudanças bem-vindas nesta fase.
2- Amor e muita paciência: Seu pet vai precisar muito do seu carinho e compreensão. Momentos de confusão (incluindo fazer as necessidades em lugares errados) são bastante comuns entre os pets de idade mais avançada. Não brigue com ele e demonstre apoio, ainda que sem perder a firmeza.
3- Respeite o ritmo do seu animal: Ele não é mais o mesmo brincalhão e agitado de antes. Algumas rotinas que vocês faziam juntos, como caminhar no parque, por exemplo, podem não ser mais prioridade para ele. Respeite este ritmo e construa uma nova rotina.
4- Acompanhamento de veterinário: As idas ao veterinário devem ser mais frequentes. Um acompanhamento de perto, ou a cada 6 meses, garantirá que doenças possam ser diagnosticadas precocemente e devidamente tratadas com mais eficiência.
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