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Leishmaniose Visceral Canina


Você já ouviu falar em Leishmaniose? Essa doença com um nome super difícil é conhecida principalmente por infectar humanos, mas o que muitos tutores não sabem é que ela também é muito perigosa para os pets.


A Zoonose, ou seja, doença que afeta tanto os humanos quanto os cães, é transmitida pelo Mosquito Palha (Lutzomyia longipalpis). Após picado, o animalzinho serve de reservatório para o vetor, aumentando o risco de transmissão para os humanos e outros pets. Essa infecção parasitária compromete o sistema imunológico do animal.


“O ciclo da doença funciona da seguinte forma: o mosquito fêmea contaminado irá picar um cão saudável e contaminá-lo. Este animal se tornará um reservatório onde o protozoário irá se reproduzir (não contaminando outros cachorros e nem humanos). Então, uma outra fêmea do mosquito, essa sem o parasita, pica o animal contaminado, contrai o vírus e passa a ser portadora da doença, podendo transmitir para outros animais ou humanos” explica a veterinária Raquel Bertasi.

Depois de contaminado, o cão pode levar anos para desenvolver os primeiros sintomas. Os principais são: lesões na pele, anemia, insuficiência renal, alterações oculares, emagrecimento, e um crescimento anormal das unhas. A demora no diagnóstico e o agravamento do quadro clínico podem levar o pet ao óbito.


“Atualmente, o tratamento da Leishmaniose só é possível caso o diagnóstico tenha sido feito corretamente, podendo levar a cura clínica e redução da infecção", conta a doutora Bertasi.

Desde 2018, a leishmaniose deixou de ser uma doença que condenava à morte e passou a ter opções medicamentosas para controlá-la e tratá-la. Porém, o melhor remédio ainda é a prevenção. Mantenha a carteirinha de vacinação do seu pet sempre em dia, proteja as janelas para diminuir o contato do animal com mosquitos e sempre faça visitas periódicas a um veterinário de confiança.

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