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Você sabe o que é disbiose?


Você já ouviu falar em Disbiose? O quadro, que pode ser desencadeado tanto em humanos como nos animais, é muito mais comum do que se imagina.


Para manter um funcionamento normal, o intestino precisa de uma certa quantidade e variedade de bactérias adequadas, sendo elas “bactérias boas”. Essas bactérias têm a responsabilidade de combater um corpo estranho que tente entrar no organismo – as “bactérias ruins”. As bactérias boas têm a função de manutenção da imunidade e de impedir que as bactérias ruins se desenvolvam.


A prescrição de antibióticos para os pets é muito comum para o tratamento de diversas doenças, porém, essa prescrição fica ainda mais frequente quando falamos dos cadeirantes. Devido às limitações para urinar e defecar espontaneamente, os paraplégicos sofrem com uma maior incidência de infecções de urina e no intestino, tornando recorrente a prescrição de antibióticos.


O uso contínuo e frequente de antibióticos acaba matando não apenas as bactérias intrusas, como também as boas, deixando o intestino sem defesa e causando a disbiose. Em linhas gerais, o quadro envolve um desequilíbrio da chamada “microbiota intestinal”, que torna mais propícia a entrada de agentes infecciosos e desenvolvimento de processos inflamatórios.


A disbiose acaba inibindo a formação de vitaminas produzidas no intestino, como a B12, aumentando as chances de proliferação de fungos e bactérias ruins, prejudicando todo o organismo.

Dentre os principais sintomas da disbiose nos animais estão: dores abdominais, alta ingestão de grama, flatulência, fezes com a presença de sangue, alimentos maus ingeridos ou muco, constipação e diarreia intermitente. Ao observar sinais desses sintomas em seu melhor amigo, o melhor é procurar um veterinário imediatamente.


No que se refere aos pets cadeirantes, o quadro tende a se instalar após o uso intermitente de antibióticos prescritos devido às infecções urinárias recorrentes, aumentando ainda mais as chances de novas infecções. Na medida em que os antibióticos são usados repetidamente, as bactérias boas são eliminadas e, tendo os cadeirantes portas abertas para novas infecções, as bactérias ruins se tornam ainda mais resistentes e geram mais consequências negativas.


O tratamento deve ser mantido sempre seguindo as orientações de um profissional e pode envolver a correção do estresse e alimentação do animal, recolocação da microbiota intestinal (prebióticos e probióticos), ozônioterapia, enzimas digestivas, antioxidantes, entre outros fatores. Sem tratamento adequado, a disbiose pode resultar no agravamento de doenças crônicas e deixar o pet mais propício a inflamações e infecções.


Para prevenir a disbiose observe constantemente os sinais do seu animalzinho, realize a higienização adequada e faça a estimulação do xixi e das fezes. Antes de usar qualquer antibiótico com seu pet cadeirante, considere muito tratamentos alternativos como a ozônioterapia. Busque profissionais capacitados e com experiência com pets cadeirantes.

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